O CRESCIMENTO DO ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

Ronaldo Augusto Silva Fernandes, Sandra Chaves Silva Paraiso

Resumo


O objetivo é trazer a discussão sobre o crescimento do índice de endividamento das famílias brasileiras. Para tanto, partimos da análise dos dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) através da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) do mês de setembro de 2019, onde foram ouvidos cerca de 18 mil consumidores em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, além da revisão da literatura pertinente ao tema. A pesquisa mostra que 65,1% das famílias estão endividadas, sendo que o cartão de crédito lidera o tipo de dívida que as famílias mais possuem, com 79,5%. Podemos concluir que o planejamento financeiro não é uma prática recorrente nas famílias brasileiras, além da frequente aquisição de bens desnecessários, o que gera gastos não planejados, oriundos de motivações supérfluas. A Educação Financeira pode contribuir de maneira definitiva para a mudança da tendência apresentada, no entanto, é válido ressaltar que essa deve ser uma responsabilidade compartilhada entre sociedade, governo, instituições de ensino, instituições financeiras, pois as consequências têm reflexo na economia brasileira como um todo.

DOI: https://doi.org/10.6084/m9.figshare.12296267


Palavras-chave


Endividamento das Famílias; Educação Financeira; Planejamento Financeiro

Texto completo:

PDF

Referências


BORTOLUZZI, Daiane Antonini et al. Aspectos do endividamento das famílias brasileiras no período de 2011-2014. Revista Perspectiva. Rio Grande do Sul, v. 39, n. 146, p. 111-123, 2015.

COPETTI, Daiane Maria Sassi. O endividamento das famílias brasileiras: comportamentos, desafios e possibilidades de uma gestão financeira equilibrada. 2018.

COSTA, Theógenes Bruno Gomes; VIEIRA, Allan Sarmento; DE SÁ NETO, José Abrantes. Analise comparativa de endividamento financeiro: um estudo de caso entre instituições pública e privada na cidade de cajazeiras–pb. Revista de Finanças e Contabilidade da Unimep, v. 5, n. 1, p. 58-76, 2018.

DA COSTA MALHEIROS, Marco Antônio et al. Identificação do processo de endividamento familiar em Santa Rosa-RS. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, v. 4, n. 2, p. 217-245, 2016.

DE ANDRADE BOMILCAR, Inaê. O equilíbrio através da educação financeira. 2010. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES.

FERRARI, Angélica et al. EDUCAÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR: UMA CONTRIBUIÇÃO QUANTO ÀS PERCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO, RESERVA E FALTA DE DINHEIRO.

https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2019/08/30/desemprego-pnad-continua-ibge.htm

https://www.valor.com.br/imprimir/noticia/6377203/brasil/6377203/endividamento-das-familias-e-o-maior-em-3-anos

http://cnc.org.br/editorias/economia/pesquisas/pesquisa-de-endividamento-e-inadimplencia-do-consumidor-peic-1

LEÃO, Ana Paula Camboim; FERNANDES, Raquel de Aragão Uchoa; MARTINS, Marcelo Machado. Empréstimos consignados e endividamento familiar: estudo junto a servidores/as públicos/as federais em Pernambuco. Oikos: Família e Sociedade em Debate, v. 27, n. 2, p. 152-174, 2016.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.



Revista Eletrônica Cosmopolita em Ação - ISSN: 2359-1420

Indexadores, Diretórios e Repositórios: