O Conceito de Amor em Santo Agostinho por Hannah Arendt – Reflexões

Francinete Nunes da Silva Sousa Lemos, Mariana Fernandes de Amorim Marinho, Vivian de Sousa Maranhão

Resumo


Resumo: O presente artigo decorre de pesquisa e análise bibliográfica e documental, tem como objetivo a reflexão a partir do trabalho realizado pela filósofa Hannah Arendt em sua tese de doutorado o livro - O Conceito de Amor em Santo Agostinho - obra escrita em 1928.  A autora leva em conta em sua análise o filósofo Santo Agostinho, deixando a margem o teólogo mesmo mencionando no início da obra a evolução cada vez maior de Santo Agostinho em direção ao dogma religioso. O livro - Amor em Santo Agostinho - é a primeira obra da autora, publicada quando ainda estudava na Alemanha. Está dividido em três partes: que serão analisadas sob a ótica da autora em Santo Agostinho. A primeira começa com Amor Appetitus que segundo a autora a única definição que Santo Agostinho deu do amor, a análise da caridade ordenada (ordinadata dilectio) e em segundo momento ainda de acordo com autora refletir a medida de amor ao próximo (dilectio proximi) e finalmente em um terceiro momento, refletir em concordância com a autora como o homem face de Deus, distante do mundo relaciona-se com o próximo. A autora enfatiza que o trabalho é uma tentativa de mostrar em três partes os três sistemas conceptuais nos quais o problema do amor desempenha um papel decisivo, e relaciona cada um destes sistemas precisamente com a questão do sentido e da significação do amor ao próximo. Nessa análise será feita uma reflexão a partir das interpretações de Arendt, sobre a compreensão do amor ao próximo, para melhor entendimento sobre a possibilidade de desenvolver uma relação de amor caridoso dentro do espaço da vida comunitária (vita socialis).

 

Palavras chaves: appetitus, caritas, copiitas, vida em sociedade.


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