O PERÍODO GESTACIONAL E TRANSTORNOS MENTAIS: EVIDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

Renata Silva Lopes, Roselma Lucchese, Graciele Cristina Silva, Ivania Vera, Ligia Maria Maia de Souza, Révora Silvério de Mendonça

Resumo


Resumo: Sistematizar o conhecimento clínico e epidemiológico produzido acercada ocorrência de transtornos mentais em gestantes.Revisão Integrativa da Literatura realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic LibraryOnline (SciELO), Medical Literature Analysisand Retrieval Sistem Online (MedLine) e PubMed entre os meses de novembro e dezembro de 2018.  Utilizou-se os descritores controlados extraídos dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e do Medical Subject Headings (Mesh): “pregnant woman and mental disorders and epidemiology”.Dez artigos de desenho transversal e nove artigos longitudinais atenderam aos critérios de inclusão. Entre os estudos transversais, a prevalência de transtornos mentais comuns foi de 41,4% a 57,1%. As pesquisas longitudinais evidenciaram incidências de transtornos mentais comuns entre 3,5% e 33,6% no Brasil, e entre 8,6% e 57,1% em países europeus. Fatores que aumentam a probabilidade para transtorno mental comum: história de depressão anterior, gestação não planejada, não ter companheiro, e condição socioeconômica desfavorável. A alta prevalência de transtorno mental comum na gestação, sobretudo, sintomas de ansiedade e depressão reforça a necessidade de manjo e rastreio dos mesmos durante o ciclo gravídico-puerperal.

 

Palavras-chave:  Gestantes. Transtornos Mentais. Epidemiologia.


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