CORRELAÇÃO ENTRE ESTRESSE PERCEBIDO E NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA DE RECEPCIONISTAS DE ACADEMIAS

Romário Rocha Azevedo, Heitor Siqueira Ribeiro, Gabriel Afonso da Costa Borges, Bibiano Madrid

Resumo


RESUMO

Objetivo: correlacionar os níveis de atividade física (NAF) ficando com o estresse percebido (EP) de recepcionistas de academias do plano diretor sul da cidade de Palmas -TO. Métodos: participaram do estudo 20 recepcionistas, sendo 16 mulheres e 4 homens. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Percepção de Stress (EPS-10) e a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A idade média dos participantes foi de 25,9 (±4,7) anos. Resultados: a média encontrada de estresse percebido foi de 19,1 (±5,2), quanto aos níveis de atividade física 70% (n=14) foram classificados como ativos ou muito ativos e 30% (n = 6) foram classificados como sedentários ou insuficientemente ativos. Não foi possível encontrar correlação significativa entre os NAF e EP (r= - 0,232; p=0,325). Conclusões: embora a população estudada tenha apresentado bons níveis de prática de atividade física, também encontramos altos valores de estresse percebido. Possivelmente, os agentes estressores da prática laboral neutralizaram os efeitos benéficos de uma vida ativa quanto à percepção de estresse.

 

ABSTRACT

Objective: to correlate levels of physical activity (NAF) and perceived stress (PE) of receptionists of academies of the southern master plan of the city of Palmas - TO. Methods: 20 receptionists (16F and 4M) participated in the study, where the instruments used were the Stress Perception Scale (EPS-10) and the short version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The mean age of participants was 25.9 (± 4.7) years. Results: The me an number of Pes was 19.1 (± 5.2), and 70% (n = 14) were classified as active or very active. However, it was not possible to find a significant correlation bet ween NAF and PE (r = - 0.232, p = 0.325). Conclusions: we found no significant correlation between physical activity and stress levels. For, perhaps, stress or work practice counteracted the beneficial effects of an active life on the perception of stress.

 

figshare DOI: 10.6084/m9.figshare.8111246


Palavras-chave


Estresse percebido; níveis de atividade física; recepcionistas. Keywords: perceived stress; level physical activity; receptionists.

Texto completo:

PDF

Referências


Antunes RA, Alves G. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Rev Educ. Soc. 2004;25(87):335-51.

Bauer ME. Estresse: Como ele abala as defesas do organismo. Ci Hoje. 2002;3(179):20-5.

Forman BD, Eidson K, Hagan BJ. Global measure of perceived stress. J Health Soc Behav. 1983;18(71):573-6.

Homann D, Stefanello JM, Góes SM, Breda CA, Paiva ES, Leite N. Percepção de estresse e sintomas depressivos: funcionalidade e impacto na qualidade de vida em mulheres com fibromialgia. Rev Bras Reumatol. 2012;52(3):319-330.

Martins T, Gomes CR. Cronobiologia dos indivíduos em situação de trabalho. Revista Saúde e Pesquisa. 2010;3(3):309-14.

Matsudo SM, Araújo TL, Matsudo VK, Andrade DR, Andrade EL, Oliveira LC, Braggion GF. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): Estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 2001;6(2):5-17

Meleiro AM. O stress do professor. In MEN Lipp (org). O stress do professor. São Paulo: Papirus; 2002. p. 11-28.

Nahas MV, Garcia LM. Um pouco de história, desenvolvimentos recentes e perspectivas para a pesquisa em atividade física e saúde no Brasil. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte. 2010;24(1):135-48.

Numomuro M, Teixeira LAC, Caruso MRF. Nível de estresse em adultos após 12 meses de prática regular de atividade física. Revista Mackenzie de Educação Física. 2004;3(3):125-34.

Reis RS, Hino AA, Añez CR. Perceived stress scale: reliability and validity study in Brazil. J Health Psychol. 2010;15(1):107-14

Sadir MA, Bignotto MM, Lipp ME. Stress e qualidade de vida: influência de algumas variáveis pessoais. Paideia. 2010;20(45):73-81.

Samulski DM, Noce F. A importância da atividade física para a saúde e qualidade de vida: um estudo entre professores, alunos e funcionários da UFMG. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 2000;5(1):5-21.

Santos PG, Passos JP. O estresse e a síndrome de Burnout em enfermeiros bombeiros atuantes em unidades de pronto-atendimento (UPAS). R. pesq. Cuid. Fundam. Online. 2010; 2(Ed. Supl.):671-675.

Silva RA, Guillo LA. Condições de trabalho e estresse: um estudo com recepcionistas. R. bras. Qual. Vida. 2016;24(3):153-66.

Sliskovic A, Sersic DM. Work stress among university teachers: gender and position differences. Arh Hig Rada Toksikol. 2011;62(4):299-307.

Viana MS, Andrade A, Back AR, Vasconcellos DI. Nível de atividade física, estresse e saúde em bancários. Rev. Motricidade. 2010;6(1):19-32.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

 

Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde - RBPeCS - ISSN: 2446-5577


Indexadores: