VISÃO ANALÍTICA ENTRE APARELHOS AUTOLIGÁVEL E CONVENCIONAL: HÁ DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS DOIS SISTEMAS?

Daiane Ximenes Carvalho, Ricardo Fabris Paulin

Resumo


Um dos maiores desafios da Ortodontia é buscar meios para se obter menor fricção durante o tratamento ortodôntico. Diante disso, surgiram os aparelhos autoligáveis com a promessa de encurtar o tempo de tratamento e baixa fricção, que mesmo parecendo uma grande novidade, seu conceito teve origem em 1929. Ao contrário dos bráquetes convencionais, os autoligáveis não necessitam de ligaduras, sejam elásticas ou metálicas, possuindo um clipe que prende o fio a canaleta. Mas diante da confiabilidade dos bráquetes convencionais e da escassez de estudos eficientes sobre os bráquetes autoligáveis, muito se questiona se realmente os autoligáveis são superiores aos convencionais, principalmente diante de propagandas apelativas e de seu alto custo. Este trabalho teve como objetivo apresentar uma revisão de literatura com estudos comparativos sobre os sistemas convencional e autoligável de bráquetes, avaliando se há diferenças entre ambos os sistemas. A conclusão foi que não há diferenças significantes entre os sistemas convencionais e autoligáveis.

Palavras-chave


aparelho autoligável; bráquetes ortodônticos; bráquetes ortodônticos autoligáveis; fios ortodônticos nos bráquetes autoligáveis; fricção nos autoligáveis

Texto completo:

PDF

Referências


CASTRO, Renata. Braquetes autoligados: eficiência x evidencias cientificas. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. Maringá, v.14, n. 4, p. 20-24, jul/ago. 2009.

CORDASCO, Giancarlo et al. In vitro evaluation of the frictional forces between brackets and archwire with three passive self-ligating brackets. European J Orthodontics, v. 31, p. 643-646, 2009.

ESTEL, Ana Isabella et al. Autoligado: a eficiência do tratamento ortodôntico. Revista Uningá. Paraná, vol. 25, n. 1, p. 56-58, jan/mar. 2016.

FABRE, Aubrey Fernando et al. Bráquetes autoligáveis- parte I. Arch Health Invest. São Paulo, vol. 4, n. 4, p.39-43, 2015.

FOLCO, Alejandra A. et al. Gingival response in orthodontic patients. Comparative study between self-ligating and conventional brackets. Acta Odontol. Latino am., v. 27, n. 3, p. 120-124, 2014.

FRANCISCONE, Manoela Fávaro et al. Evaluation of the force generated by gradual deflection of orthodontic wires in conventional metallic, estetic and self-ligating brackets. J Appl. Oral Sci, v. 24, n. 5, p. 496-502, 2016.

GASPAR RIBEIRO,Diego A. et al. Efficiency of Mandibular Arch Alignment with Self-Ligating and Conventional Edgwise Appliances: A Dental Cast Study. Dentistry, v. 2, n. 3, p. 1-5, 2012.

HADEM, Roberta Heiffig et al. External root resorption eith the self-ligating Damon System- a retrospective study. Progress in Orthodontics, v. 17, n. 20, p. 1-6, 2016.

HIGA, Rodrigo Hitoshi et al. Evaluation of force released by deflection of orthodontic wires in conventional and self-ligating brackets. Dental Press. J Orthodontic, v. 21, n. 6, p. 91-97, 2016.

HOMEM, Ed Wilson et al. Alterações dentoesqueléticas e tegumentares decorrentes do alinhamento e nivelamento com aparelhos autoligáveis. Orthod. Sci. Pract. São Paulo, vol. 7, n. 28, p. 488-493, 2014.

MALTAGLIATI, Liliana Ávila. Sistema autoligado: quebrando paradigmas. Ortopesquisa SPO, vol. 42, n. 5, p. 31-38, 2009.

MARTINS NETO, Eduardo Nunes et al. Braquetes autoligaveis: vantagens do baixo atrito. Revista Amazônia, v. 2, n. 1, p. 28-34, Tocantins, 2014.

MONINI, Andre da Costa et al. Canine retraction and anchorage loss self- ligating versus conventional brackets in a randomized split- mouth study. Angle Orthodontic, v. 84, n. 5, p. 496-502, 2016.

MONTASSER, Mona A. et al. Force loss in archwire-guided tooth movement of conventional and self-ligating brackets. European J Orthodontics, v. 36, p. 31–38, 2014.

PANDIS, Nikolaos; ELIADES, Theodore; BOURAUEL, Christoph. Comparative assessment of forces generated during simulated alignment with self-ligating and conventional brackets. European J Orthodontics, v. 31, p. 590-595, 2009.

PANDIS. Nicholas et al. Mandibular dental arch changes associated with treatment of crowding using self-ligating and conventional brackets. European J Orthodontics,v. 32, p. 248-253, 2010.

PESCE,Robert E. et al. Evaluation of rotational control and forces generated during first-order archwire deflection : a comparison of self-ligating and conventional brackets. European J Orthodontics, v. 36, p. 245-254, 2014.

PINHEIRO, Edson Carvalho et al.Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, 23ª edição, 2009, São José dos Campos. Materiais empregados na fabricação de braquetes ortodônticos. São José dos Campos: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento - IP&D, 2009

PRIETO, Lílian Arévalo et al. O uso do aparelho autoligado no dia a dia do consultório- Revisão de Literatura. Revista Odontol. Univ. Cid. São Paulo, vol. 28, n. 3, p. 230-239, set/dez. 2016.

REICHENEDER, C. A. et al. Conventionally ligated versus sekf-ligating metal brackets- a comparative study. European J Orthodontics, v. 30, p. 654-660, 2008.

SATHLER, Renata et al. Desmistificando os braquetes autoligáveis. Dent. Press. J Orthod. Bauru, v. 16, n. 2, p. 1-8, mar/apr. 2011.

SCOOT, Paul. Perception of disconfort during initial orthodontic tooth alignment using a self-ligating or conventional brackets system: a randomized clinical trial. European J Orthodontics, v. 30, p. 227-232, 2008.

SFONDRINI, Maria Francesca et al. Buccolingual Inclination Control of Upper Central Incisor of Aligners: A comparison with conventional and self-ligating brackets. BioMed Research Internat., p. 1-7, 2018.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


visitas

Indexadores: