AVALIAÇÃO DE UM PROJETO BRASILEIRO DE BIOFÁRMACO UTILIZANDO SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO

Augusto Ferreira da Costa Neto

Resumo


Inúmeras metodologias podem ser utilizadas para a avaliação de empresas e projetos, sendo a avaliação por fluxo de caixa descontado (FCD) ainda a mais difundida e utilizada, tanto no meio acadêmico como no profissional. Embora essa metodologia seja considerada por diversos autores como sendo a mais adequada para a avaliação de empresas, ela representa uma expectativa estática dos fluxos de caixa futuros esperados, que correm o risco de não se concretizarem. Uma das alternativas para a modelar as incertezas e os riscos inerentes à avaliação de empresas e projetos é a incorporação da Simulação de Monte Carlo (SMC) à análise estática, transformando-a em um modelo estocástico dinâmico. Empresas ou projetos intensivos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), em especial, carregam em si um considerável nível de incertezas, tornando o modelo de avaliação por FCD potencialmente incompleto. Neste artigo analisamos um projeto brasileiro de biofármaco através da  Simulação de Monte Carlo e mostramos que os resultados obtidos aumentam em mais de duas vezes o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto obtido através do FCD, consistente com a visão de que a adoção dessa metodologia apresenta uma relevante melhoria em relação aos resultados obtidos por meio da utilização de modelos determinísticos de avaliação.


Palavras-chave


Análise de Projetos, Simulação de Monte Carlo, Valuation

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