Stellar Interiors from Luminothermic Modeling (Interiores Estelares a Partir da Modelagem Luminotérmica)

Resumo

The teaching of astronomy in Brazil has primacy for the quality and objectivity, both in the undergraduate and graduate schools, especially in the classrooms of the School of Astronomy at the Valongo Observatory, belonging to the Federal University of Rio de Janeiro. However, and this is a generalized fact in the process of teaching/learning at all levels, there is not much incentive in Brazil to develop the capacity of one freely mine a problem and propose an original solution. The requirements are very much about what is already known, without giving space and time to the fundamental questions underlying the current astrophysical and cosmological models. As a consequence, very little real contribution comes out from our offices and instruments. This pedagogical article is an attempt to show how to propose an original approach to teaching and to exercise freedom of thought in the search of the main elements for the construction of knowledge about the basics on stellar interiors, an issue far more theoretical than one can imagine at first. Also it summarizes aspects and results arising from simulations on polytropic models. The simulations emerged from what I called "luminothermic fitting". The study was developed on the comparison between the adaptive stellar interior model given by Novotny (1973) and the toy model constructed from a FORTRAN program, introducing initially the same parameters. I considered the abundances of hydrogen (X) and metals (Z) worth 0.70 and 0.02 respectively.

Key words: polytropic star, stellar interior, opacity, thermodynamic equilibrium, luminothermic fitting. 

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O ensino da astronomia no Brasil tem primazia pela qualidade e objetividade, tanto nas escolas de graduação quanto nas de pós-graduação, especialmente nas salas de aula da Escola de Astronomia do Observatório de Valongo, pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro. No entanto, e isso é um fato generalizado no processo de ensino/aprendizagem em todos os níveis, não há muito incentivo no Brasil para desenvolver a capacidade de se identificar livremente um problema e lhe propor uma solução original. As requisições são muito mais sobre o que já é conhecido, sem dar espaço para as questões fundamentais subjacentes aos atuais modelos astrofísicos e cosmológicos. Como consequência, muito pouca contribuição real vem de nossos gabinetes e instrumentos. Este artigo pedagógico é uma tentativa de mostrar como propor uma abordagem original para o ensino e para o exercício da liberdade de pensamento na busca dos principais elementos necessários à construção do conhecimento sobre os interiores estelares, um tema muito mais teórica do que se pode imaginar de início. Também resume aspectos e resultados decorrentes de simulações em modelos politrópicos. As simulações surgiram do que chamei de "ajuste luminotérmico". O estudo foi desenvolvido na comparação entre o modelo de interior estelar adaptativo dado por Novotny (1973) e o modelo de brinquedo construído a partir de um programa FORTRAN, introduzindo inicialmente os mesmos parâmetros. Considerei as abundâncias de hidrogênio (X) e metais (Z) com valores de 0,70 e 0,02, respectivamente.

Palavras-chave: estrela politrópica, interior estelar, opacidade, equilíbrio termodinâmico, ajuste luminotérmico.