O ATIVISMO JUDICIAL E A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOBRE A EQUIPARAÇÃO DA HOMOTRANSFOBIA AO CRIME DE RACISMO: ANÁLISE DAADO No 26 E MI No 4.733 (DIREITO)

Anne Braga, Cícero Neto, Graciele Dutra

Resumo


O trabalho aborda os limites de atuação dos três poderes, especialmente a respeito do ativismo do Judiciário e seus
desdobramentos. Serão abordados alguns princípios e teorias basilares do ordenamento jurídico: separação dos Poderes, teoria do Check and balances, princípio da reserva legal, de legitimidade democrática, do estado democrático de direito e do princípio da analogia in malam partem. Por fim, a conclusão será pautada na demonstração de uma análise crítica da decisão do STF, por meio da ADO no 26 e MI no 4.733, acerca da
equiparação da criminalização da homotransfobia ao crime de racismo previsto na Lei 7.716/1989. A pesquisa foi baseada em preceitos legais, em jurisprudências e na doutrina.

Palavras-Chave: 1. Ativismo Judicial; 2.Equiparação da homofobia e transfobia ao crime de racismo; 3.Sentenças aditivas do STF; 4.Inércia do
Legislativo.


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Referências


RAMOS, Elival da Silva. Ativismo Judicial: Parâmetros Dogmáticos. 2 ed. São Paulo: Saraiva. 2015.

SALGADO, Eneida Désirée. Populismo judicial, moralismo e o desprezo à Constituição: a democracia entre velhos e novos inimigos. Revista Brasileira De Estudos Políticos, v. 117, p. 193-217, jul./dez. 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MARQUES, Maria Manuel Leitão; PEDROSO, João. Os tribunais nas sociedades contemporâneas. Oficina do CES, n. 65, p. 1-25, 1995.


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