PAPEL DO FARMACÊUTICO NO USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (FARMÁCIA)

Resumo

Introdução: O uso de antibióticos vem sendo cada dia mais necessário nos ambientes hospitalares, principalmente o controle de infecções sempre será uma chave para melhorar o prognóstico de pacientes e diminuir o risco de contaminações adjacentes. No entanto, o uso dos antimicrobianos precisa ser avaliado com o objetivo de diminuir a resistência por parte dos microrganismos, dificultando seu impacto clínico e alterando seu espectro de contaminação. Essa ação é responsabilidade do profissional farmacêutico, onde devido sua capacidade profissional avalia, determina e fiscaliza o uso racional de antimicrobianos. Objetivo: O artigo tem como objetivo descrever as responsabilidades do
profissional farmacêutico no uso racional de antimicrobianos, especificamente na unidade de terapia intensiva, e os impactos de sua atuação
no controle de infecções hospitalares. Materiais e Métodos: O artigo de revisão foi realizado com uma busca por palavras-chave relacionadas ao tema, sendo pesquisado publicações científicas e livros acadêmicos de farmacologia e manuais de microbiologia. Utilizando como critérios o período da publicação, relevância dos dados e associação ao tema proposto. Resultado: é evidente que a prescrição de antimicrobianos quando realizada sob a responsabilidade do farmacêutico, se torna mais assertiva ao microrganismo alvo, diminuindo infecções hospitalares, controle de sepse e a presença de bactérias multirresistentes. Conclusão: O uso indiscriminado de antimicrobianos afeta diretamente o
controle de bactérias multirresistentes, relação medicamentosa com outros fármacos, avaliação de doses necessárias e automedicações indevidas, no entanto quando o profissional farmacêutico atua nessa intervenção medicamentosa esses efeitos são controlados e evitados, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva onde os pacientes apresentam susceptibilidade a infecções.

Palavras-Chave: 1. Antimicrobianos; 2.antibióticos; 3.unidade de terapia intensiva.