CONTROLE DE QUEIMA FOLIAR POR Xanthomonas EM CEBOLA PELA APLICAÇÃO DE PRODUTOS DE PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA (AGRONOMIA)

Resumo

RESUMO: A cebola (Allium cepa L.) é uma hortaliças bulbosa cultivada em quase todos os países do mundo que ocupa um lugar de grande importância entre outras hortaliças cultivadas no Brasil, ficando apenas atrás do tomate e da batata. A cultura é afetada por várias doenças, dentre elas a queima bacteriana causada por Xanthomonas euvesicatoria pv allii. A doença tem ocorrido de maneira severa nos cultivos de verão no Cerrado brasileiro, tendo corrido em outras regiões do mundo. No Brasil, o patógeno não está presente como alvo de controle de nenhuma formulação registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a cultura da cebola. Desse modo, o trabalho teve como objetivo avaliar programas de aplicação de formulações registradas para a cultura, com potencial de controle da queima bacteriana, a partir de informações técnico-científicas relacionadas ao controle de outras espécies de Xanthomonas que atacam o tomateiro. O experimento foi conduzido em condições de campo experimental, tendo sido avaliado sete programas de aplicação de formulações com os seguintes ingredientes ativos: acibenzolar-S-metil, hidróxido de cobre, piraclostrobina+metiram, Bacillus subtilis linhagem QST 713, e extrato de Melaleuca alternifolia. Um tratamento “sem aplicação” foi utilizado como controle. Foram feitas nove aplicações semanais no período de 56 dias. A colheita foi feita de forma manual, aos 103 dias do plantio das mudas e os bulbos classificados em Superior (diâmetro ≥50mm) e Inferior (diâmetro ≥ 35 até 49 mm). As variáveis analisadas foram: incidência (% de folhas com sintomas) e severidade da doença (% de área foliar lesionada), e rendimento de bulbos (t/ha) das diferentes classes e total. Não foram detectadas diferenças
significativas entre os tratamentos para todas as variáveis analisadas, o que indica que ajustes são necessários em termos de tecnologia de aplicação, dosagem, programas e/ou novos ativos precisam ser buscados para o controle dessa doença.
Palavras-chave:

ontrole químico e biológico, produção, defensivos, agrotóxicos.