O IMPACTO CAUSADO PELA COVID-19 NO MERCADO DE ROSAS NAS FLORICULTURAS DO DISTRITO FEDERAL (AGRONOMIA)

Hariane Vieira, Cléia Cabral

Resumo


Introdução: O mercado florístico brasileiro é uma atividade de grande importância para o agronegócio, além disso nos últimos anos vem demonstrando um importante crescimento na produção e comercialização de flores, e o Distrito Federal (DF) destaque-se como um dos entes federativos que mais evidenciou a comercialização de plantas, tornando-se a região mais promissora nesse setor. No final do ano de 2019, o mercado florístico foi afetado com a pandemia, causada pelo coronavírus, fechando todo comércio não essencial, gerando dificuldades para os comerciantes. Dessa maneira, a pesquisa tem caráter descritivo, sendo realizada com auxílio de um questionário
com perguntas para compreender o impacto da covid-19 no mercado de rosas do Distrito Federal, no período de 2018 a 2021. A análise dos dados foi elaborada pela análise bidimensional para validar os resultados alcançados. Durante o período pandêmico, 80,95% das vendas de flores de corte com mais saída continuam sendo as rosas, seguido de astromélias com 9,52%, e 4,76% de plantas em vasos. No período durante e pós pandemia houve um aumento de 19,1% nas vendas de mais de 500 vasos, e um aumento de 4,7% nas vendas entre 200 e 300 vasos de rosas. Conclui-se que durante a pandemia não houve um crescimento relevante na venda de rosas de corte decorrente ao confinamento e a proibição de festas e eventos no Distrito Federal, e que o produto mais procurado durante e pós pandemia foram as rosas de vasos com um aumento relativamente positivo.

Palavras-Chave: flores; Distrito Federal; covid-19; rosas.


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Referências


SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Flores e plantas ornamentais do Brasil, 2015.

TEIXEIRA, L. P. Um estudo sobre os possíveis impactos da pandemia do covid-19 na sustentabilidade dos produtores de flores e plantas ornamentais de Barbacena/MG, 2021.

VENTURA, M. M. O Estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa. Revista SOCERJ, Rio de Janeiro. Set./Out. 2007.


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