FRATURA DISTAL DE UMERO E INTERCONDILAR (MEDICINA VETERINÁRIA)

Marcos Pinheiro, Rafael Rosseto

Resumo


Fraturas apendiculares são corriqueiras, sendo cerca de 67% nos membros pélvicos e por volta de 33% nos membros torácicos. Os animais jovens são os mais acometidos, devido as considerações fisiológicas desta fase, o que desencadeia um aumento na disposição comportamental e ainda o pouco entendimento do animal sobre os perigos que os cercam. Exames radiográficos permite a visualização nítida do membro acometido, podendo apresentar trincas, deslocamento e/ou fragmentos. Os tratamentos mais utilizados para estabilizar a fratura seriam por meio do uso de tala com acompanhamento ou cirurgia com introdução de fios, parafusos, placas, pinos intramedulares e fixadores esqueléticos externos com intuito ortopédico, podendo ou não utilizar mais de um método para
estabilização. O presente trabalho teve como objetivo descrever um caso de fratura completa fechada na região condilar umeral, de uma cadela de raça Yorkshire com 10 anos de idade, que foi atacada por outro animal, a qual foi tratada cirurgicamente com a
implantação de pino intramedular e parafuso, no intuito de possível restruturação óssea sem o comprometimento da articulação do cotovelo. A terapêutica realizada no presente estudo foi baseada em antibioticoterapia, uso de anti-inflamatórios e analgésicos durante
o período de adaptação, com restrição do espaço, além de acompanhamento radiográfico para avaliação da evolução da reparação óssea. Como resultado foi observado uma artrodese na articulação umeroradioulnar e o rotacionamento do membro, impossibilitando o uso do membro para apoio, dificultando a locomoção e desta forma optou-se pela amputação do membro acometido.
Palavras-Chave: Cicatrização; Cirurgia; Estabilizar; Pinos intramedulares; Radiográficos; Torácico;


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Referências


RUEDI, T.P.; Bucley R.E.; Moran C.G., Princípios ao tratamento de fraturas, 2a ed. Porto Alegre, Artmed, 2009.

SFALCIN, J.C., Relato de caso – Osteossíntese de fratura salter-harris tipo IV em cotovelo de buldogue francês, 2021. Site. Disponível em: < http://hdl.handle.net/11612/4184 >. Acessado em: 18 de outubro de

SLATTER, D., Manual de Cirurgia de Pequenos Animais. 3a. Ed. São Paulo, Manole, 2007.


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