FARMACOVIGILÂNCIA NO USO INDISCRIMINADO DE QUINOLONAS E FLUOROQUINOLONAS (FARMÁCIA)

Resumo

O desafio enfrentado pelo Sistema Nacional de Farmacovigilância (SINAF) no Brasil é aprimorar a captação e a qualidade das notificações, incluindo aquelas provenientes da indústria. Além disso, é fundamental gerar sinais de segurança dentro do contexto nacional e comunicar os riscos de maneira oportuna tanto para os profissionais de saúde quanto para a população em geral. Objetivo: Relacionar a farmacovigilância ao uso indiscriminado de quinolonas e fluoroquinolonas, bem como identificar alguns efeitos adversos e mecanismos de ação consequentes do uso. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos em inglês e português, através do PubMed e Scielo publicados no período de 2002 até 2023. Estudos adicionais, através de pesquisa bibliografias de artigos primários, resumos de conferências, matérias da ANVISA, dados da OMS. Referencial teórico: A automedicação com
antimicrobianos emerge como uma prática alarmante que tem ganhado destaque nos cenários de saúde pública em todo o mundo, o uso indiscriminado de fluoroquinolonas e quinolonas traz um olhar com mais critério e cuidado, tendo em vista que foi proibido o uso do mesmo devido alguns relatos de pacientes que apresentaram reações adversas graves, a agência americana FDA (Food and Drug
Administration) emitiu vários alertas nas bulas desses medicamentos ao longo dos anos.Conclusão: Esse estudo só foi possível ser realizado pela fase tão importante que é a farmacovigilância, as fluoroquinolonas estão sendo monitoradas e novos estudos devem surgir, avaliando seus efeitos adversos, alterações nas prescrições.

Palavras-Chave: Quinolonas, Fluoroquinolonas, farmacovigilância, resistência aos antimicrobianos, uso indiscriminado.