Alterações orais decorrentes da COVID-19 (ODONTOLOGIA)

Resumo

Em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, começou o enfrentamento da doença COVID-19, que em poucos meses evoluiu para pandemia, e se estende até os dias atuais. A COVID-19 é causada por um vírus denominado SARS-CoV 2, pertencente à família do coronavírus, transmitido principalmente através da saliva. No Brasil, em 2023, o número total de casos chegou a 38 milhões e o número total de óbitos pela doença chegou a 707 mil. Este trabalho teve como intuito buscar na literatura científica estudos já publicados que relataram manifestações orais por decorrência da COVID-19. O vírus possui reflexo na cavidade oral, apresentando diversas sintomatologias. Objetivo: Identificar as principais alterações bucais relacionadas ao paciente com COVID-19, descrevendo grau, severidade, evolução e atuação do cirurgião-dentista frente ao tratamento. Materiais e Métodos: revisão de literatura, quali-quantitativa que teve como objetivo buscar artigos nas bases de dados SciELO, PubMed, NIH (National Institute of Health) e Google Acadêmico, que envolvem o tema alterações orais da COVID-19. Discussão: Dentre as manifestações sistêmicas da COVID-19, destacam-se sintomas como: cefaléia, hipertermia, tosse, falta de ar, dor de garganta, congestão nasal. Já entre as alterações na cavidade oral podemos citar: distúrbios gustativos (disgeusia, hipogeusia e ageusia), hipossalivação, lesões ulceradas e/ou vesiculobolhosas dentre outras. Conclusão: O papel do cirurgião-dentista durante e após a pandemia incluem diagnóstico, tratamento e acompanhamento das alterações na cavidade oral, contribuindo para o tratamento dessas alterações na cavidade oral.

Palavras-Chave:Manifestações orais; COVID-19; Distúrbios gustativos; SARS-CoV-2.