RESPIRADOR BUCAL COM CRESCIMENTO TRANSVERSAL DA MAXILA DIMINUÍDO E ATUAÇÃO DA ORTOPEDIA MECÂNICA (ODONTOLOGIA)

Resumo

A respiração bucal é definida como uma desordem respiratória na qual ocorre a substituição parcial da respiração nasal por uma respiração predominantemente bucal. Objetivo: o presente trabalho teve como objetivo revisar a literatura sobre a síndrome do respirador bucal, as causas, consequências e os ganhos que o tratamento multidisciplinar obtém em conjunto com a ortopedia na
expansão rápida da maxila. Materiais e métodos: pesquisa em base de dados como Google acadêmico, Pubmed, Scielo. Artigos selecionados do ano de 1998 a 2023. Alguns artigos mais antigos foram incluídos devido à sua relevância. Resultados: a respiração bucal quando presente na fase de crescimento da criança pode trazer modificações dentofaciais e das funções estomatognáticas desencadeando efeitos prejudiciais sobre o processo de crescimento facial como o crescimento transversal da maxila diminuído, trazendo impacto indesejável na fala, alimentação, respiração, postura, qualidade do sono e até mesmo no desempenho escolar, e
favorecendo o desenvolvimento das más oclusões como mordida aberta, mordida cruzada, e outras alterações. A terapêutica deve ser multidisciplinar incluindo ortodontista, ortopedista, fonoaudiólogo, alergista, pediatra, otorrinolaringologista e fisioterapeuta. Conclusão:
a partir dos resultados da revisão de literatura observamos que a respiração bucal traz consequências que merecem atenção multidisciplinar, de forma a contribuir para a prática clínica de profissionais de diversas especialidades que estão envolvidas no acompanhamento de pacientes respiradores bucais, tendo como tratamento adequado e com ganhos positivos a expansão rápida da maxila. O diagnóstico e a intervenção precoce das alterações respiratórias podem evitar transtornos futuros para o complexo craniofacial.

Palavras-Chave: respirador bucal, expansão rápida, obstrução nasal alterações craniofacial, hábitos orais, má oclusão.