INCLUSÃO DE SURDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PEDAGOGIA)

Daiane Pereira da Silva, Keilla Cybelle Dias De Brito Alves Honorato, Cristiana Amorim de Souza

Resumo


O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a inclusão dos alunos surdos na educação infantil, com faixa
etária entre seis anos de idade em fase escolar, a criança com surdez enfrentam diversos desafios para serem inseridos no ambiente escolar. Além disso, discorre sobre a importância de libras tanto para crianças surdas quanto para ouvintes,
ressaltando seu papel na educação inclusiva do ensino infantil. Infelizmente, a inserção da língua brasileira de sinais tem enfrentado resistência, resultando na exclusão das crianças surdas e na falta de diálogo entre surdos e ouvintes. A pesquisa foi realizada utilizando métodos qualitativos, analisando artigos e monografias que abordam ideias relevantes para o desenvolvimento deste artigo. Os resultados indicam que a libras é uma alternativa (segunda língua oficial do Brasil) , fundamental para a inclusão da criança surda na sala de aula, valorizando seu contexto cultural tanto no ambiente escolar quanto para sociedade. A inclusão de crianças surdas na educação infantil é um direito garantido pela legislação brasileira. A
Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência estabelecem que todas as crianças têm direito à educação, sem discriminação de qualquer natureza, e que é dever do Estado garantir o acesso e a permanência na escola. Garantir a presença de crianças com deficiência no ensino regular não se limita a ser uma questão ideológica e social, mas representa um imperativo de direitos humanos. A criança surda passa a conhecer e respeitar as diferenças do outro, além de interagir e socializar com outros surdos por meio das libras.


Palavras-chave: Inclusão de Surdos; Educação Infantil;Língua de  Sinais;Comunicação;Acessibilidade;Desafios à Inclusão.


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Referências


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