METODOLOGIA ABA NA INTERVENÇÃO DAS INTERAÇÕES SOCIAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA SEGUNDA INFÂNCIA (PSICOLOGIA)

Resumo

A perspectiva de auxiliar psicólogos e terapeutas a compreenderem o autismo, e, assim, lidar melhor com os desafios diários enfrentados utilizando Análise Aplicada do Comportamento (ABA) como base teórica para a intervenção clínica, motivou a necessidade de compreender como essa ciência do comportamento pode ser uma intervenção terapêutica eficaz para aprimorar o
comportamento social e a comunicação de crianças com autismo. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar as contribuições da Análise Aplicada do Comportamento (ABA) na interação social de crianças com autismo durante a segunda infância. Para alcançar os objetivos propostos realizou-se revisão bibliográfica para conceituar o autismo e suas tipologias, descrevendo o processo de diagnóstico e intervenção adequados às necessidades específicas de cada criança, bem como, identificando
estratégias terapêuticas baseadas nos princípios teóricos da ABA, aplicáveis no desenvolvimento das interações sociais desse grupo de crianças. O estudo abrange a história do autismo, a importância da observação no diagnóstico, os princípios teóricos da ABA e sua contribuição para o desenvolvimento de habilidades sociais. Pode-se por meio do estudo confirma que a Análise Aplicada do Comportamento desempenha um papel fundamental na melhoria da interação social de crianças com autismo durante a segunda
infância utilizando estratégias como reforçamento, pareamento de estímulos e modelagem para promover o desenvolvimento e aprendizagem de comportamentos sociais mais adaptativos. O uso do pareamento de estímulos reforçadores, de acordo com o interesse das crianças favorece a aquisição e ou modificação de comportamentos desejados. Neste sentido conclui-se que a ABA desempenha um papel crucial na intervenção do autismo, focando na estimulando habilidades sociais, de comunicação e interação
visual, com estratégias personalizadas para atender às necessidades individuais de cada criança.