INCLUSÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tânia Maria de Freitas Rossi, Carlos Felipe de Freitas Rossi

Resumo


O objetivo deste ensaio é discutir, em linhas gerais, o processo de transformação do ideário de Educação Inclusiva, gestado no seio do que se convencionou chamar movimento de educação para todos, em uma expressão focal de inclusão escolar, um sinônimo de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais na escola regular. Os movimentos pró-educação inclusiva parecem descrer que o desenvolvimento humano tornou-se recoberto e identificado com o processo de ajuste econômico exarados dos organismos financeiros internacionais e que a educação cumpre sua destinação de integrar a pessoa à modernidade e ao mundo laboral, tão bem justificada na urgência e a legitimidade da universalização da educação básica. Preferem assumir a condição de possibilidade de que a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem conduzir ao desenvolvimento humano pleno. Os resultados objetivos dos movimentos pró-educação inclusiva mostram que a interpretação dos documentos legais, desde um olhar esperançoso na capacidade de superação das determinações econômicas e de poder, parece transformar o ato de educar em um processo de humanização legítimo. Milhares de escolas no país se esforçam, ainda que não possuam condições materiais e simbólicas para tanto, para fazer valer o processo de inclusão.

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