Educação Ambiental e Resíduos Sólidos: Abordagens no Ensino

Thiago Henrique Pinto de Araújo, Everton Viesba, Marilena Rosalen

Resumo


Resumo: O seguinte estudo apresenta uma pesquisa qualitativa documental e a metodologia utilizada segue a análise de conteúdo de Bardin. Embora a educação ambiental ainda não seja uma prática amplamente disseminada entre a maioria dos professores, sua relevância e aplicabilidade são indiscutíveis. Os resíduos sólidos, por sua presença quase onipresente na vida cotidiana, emergem como uma ferramenta educacional poderosa. A partir de seu estudo, é possível explorar uma vasta gama de tópicos que se conectam diretamente com as disciplinas de Ciências e Matemática no ensino fundamental, conforme previsto na Base Nacional Curricular Comum (BNCC). A combinação de resíduos sólidos com a educação ambiental pode oferecer uma oportunidade rica e multifacetada de promoção do aprendizado e apropriação do conhecimento, além de uma abordagem diversificada, especialmente quando considerada a atuação das correntes de educação ambiental. A educação ambiental deve promover o desenvolvimento social e econômico sustentável ao incentivar a análise dos efeitos do consumo exacerbado, tanto em nível local quanto global. Isso tem início com a avaliação do próprio consumo, ampliando-se para uma perspectiva mais abrangente, incluindo a participação de instituições públicas e privadas, fomentando sua característica intrínseca de ser crítica e ser emancipatória. É crucial que as políticas educacionais e as práticas pedagógicas reconheçam e incorporem essa potencialidade, assegurando que a educação ambiental se torne verdadeiramente uma parte integral e indissociável do currículo escolar.

 

Palavras-chave: Educação Ambiental, Resíduos Sólidos, Escola, Ensino, BNCC


Texto completo:

PDF

Referências


AQUINO, B., & IARED, V. (2023). Educação ambiental e BNCC: uma análise dos estudos publicados. Revista Sergipana De Educação Ambiental, 10, 1–17. https://doi.org/10.47401/revisea.v10.1824

ABRELPE. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos

Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. 2020. Acesso em: 04 nov

ARAUJO, T. H. P. Resíduos sólidos e Educação ambiental: Análise de projetos

desenvolvidos em Universidades Públicas do Estado de São Paulo. Dissertação - Unifesp. Diadema, 2022.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Presses Universitaires de France, 1977. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. 4ª ed, Edições 70, LDA, março de 2009

BORTOLON, Brenda, Marisa Schmitt Siqueira. A Importância da Educação

Ambiental para o Alcance da Sustentabilidade. Revista Eletrônica de Iniciação

Científica. Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p.

-136, , 2014

BRASIL. Lei 9.795, de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 1999. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2024.

BRASIL. Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 ago. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2024.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é Base. Brasília: MEC,2018

CAMPOS, M. A. T. A formação de educadores ambientais e o papel do sistema

educativo para a construção de sociedades sustentáveis. REMEA - Revista

Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, [S. l.], v. 32, n. 2, p. 266–282,

CUBA, Marcos Antônio. Educação Ambiental nas Escolas. ECCOM, v. 1, n. 2, p.

-31, jul./dez.. Universidade de FATEA, Lorena/SP. 2010

GIL, Antônio Carlos, 1946- Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo : Atlas, 2002

GUIMARÃES, M. Armadilha paradigmática na educação ambiental. In: LOUREIRO, C.F.B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. (Orgs.). Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2011. p.11-29.

HSIEH, H., & SHANNON, S. E. (2005). Three approaches to qualitative content analysis. Qualitative Health Research, 15(9), 1277-1288.

JEOVANIO-SILVA,V. R. M. UM OLHAR DOCENTE SOBRE AS DIFICULDADES

DO TRABALHO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA, Revista de Ensino de Ciências e Matemática. Rio de Janeiro,v. 9, n.5, p. 256-272, 2018

MALHOTRA, N. K.. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. São Paulo: Bookman. 2004

QUINTAS, J. S. Educação no processo de gestão ambiental pública: a educação ambiental no contexto da gestão ambiental pública. Em formação,Rio de Janeiro, v. 3, 2008a

SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. In: Educação e Pesquisa,São Paulo, v.31, n. 2 p. 317-322, mai/ago. 2005.

SAUVÈ, L. Uma cartografia das correntes em Educação Ambiental. Educação

Ambiental: pesquisas e desafios. Porto Alegre, RS: Artmed, p. 17-46, 1997

SILVA, A. H., FOSSÁ, M. I. T. Análise De Conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualit@s Revista Eletrônica. ISSN 1677 4280 - V.17. No.1 (2015).

SILVA, L. L. A CONFORMIDADE DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA COM O CURRÍCULO DA BNCC.. Dissertação – Bauru, Unesp, 2023.

TOZONI-REIS, M.F.C.; CAMPOS, L.M.L. Educação Ambiental escolar, formação humana e formação de professores: articulações necessárias. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 3, p. 145-162, 2014.

TOZONI-REIS, M. F. C. Temas ambientais como “temas geradores”:

contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora

e emancipatória. Educar. Curitiba, Editora UFPR, n. 27, 2006.

VIEIRA, S. R.; CAMPOS, M. A. T. Contribuições do debate sobre avaliação de políticas públicas para o campo da Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 248–258, 2021. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/10486/8397. Acesso em: 21 mai. 2024.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.