A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA NA EDUCAÇÃO
Resumo
Resumo: Introdução: A neurociência é considerada uma prática interdisciplinar, que envolve áreas diversas e disciplinas científicas, relacionadas para adquirir informações e resoluções de problemas e mudanças de comportamento, relacionando os processos químicos e interações ambientais que se aproximam e se complementam. Na neurociência, é possível entender como se aprende, qual a melhor maneira de que se dispõe para ensinar e quais as ferramentas que se pode utilizar para facilitar a tarefa de lecionar para aquele que se encontra com dificuldade de concentração, espacial, emocional e biológica. No mais, a neurociência pode trazer ao aluno uma melhor aprendizagem e, portanto, melhor qualidade de vida. Para entendermos a neurociência, buscamos sua origem e seu conceito que abrange uma área interdisciplinar e o estudo do cérebro humano em um processo de contextos e épocas dissemelhantes. Objetivo: refletir sobre a importância da prática da neurociência na Educação. Materiais e Métodos: A metodologia utilizada se ancorou em uma revisão bibliográfica com as bases de dados: Google Acadêmico e Scielo (Scientific Eletronic Library Online), além de livros, teses e dissertações. Entre os anos 2010 e 2020. Sendo utilizado como critério os idiomas: Português e Inglês. Resultado: Foram selecionados e discutidos um total de 16 artigos. Conclusão: Foi possível concluir que a neurociência oferece um grande potencial para a pesquisa educacional e sua aplicação em sala de aula. Mas, faz-se necessário construir elos entre a neurociência e a prática educacional.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ALMEIDA JÚNIOR, C. B. O Psicopedagogo na Educação Especial. Estação Científica (UNIFAP). Macapá, v. 2, n. 1, p. 01-10, jan./jun., 2012.
BARTOSZECK, A. B.; BARTOSZECK, F. K. Neurociência dos seis primeiros anos: implicações educacionais. Revista Educação. 2012.
BASTOS, C. B. R.; PYLRO, S. C. Psicologia Escolar na concepção de professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Psicologia Escolar Educacional. Maringá. v. 20, n. 3. 2016.
BORTOLI, B.; TERUYA, T. K. Neurociência e Educação: os percalços e possibilidades de um caminho em construção. Imagens da Educação. v. 7, n. 1, p. 70-77. 2017.
BRANDÃO, A. S.; CALIATTO, S. G. Contribuições da neuroeducação para a prática pedagógica. Revista Exitus. v. 9, n. 3, p. 521-547. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Básica 2019. Brasília: INEP, 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar 2016. Brasília: INEP, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008.
BRITO, M. I.L.S. A Psicopedagogia e a Educação Inclusiva: Saberes ´para Superação das Dificuldades de Aprendizagem. XIII Congresso internacional de tecnologia na educação, 2015.
CARVALHO, F. A. H. Neurociências e educação: uma articulação necessária na formação docente. Trabalho, Educação e Saúde. v. 8, p. 537-550. 2011.
CUNHA, I. A revolução dos bebês. Aspectos de como as emoções esculpem o cérebro e geram os comportamentos no período pré e perinatal. Psicanalítica. Rev. da SPRJ. Volume 2, n. 1, p. 102-128, 2001.
FERREIRA, H. S.; GONÇALVES, T. O.; LAMEIRÃO, S. V. O. C. Aproximações entre neurociências e educação: uma revisão sistemática. Revista Exitus. v. 9, n. 3, p. 636-662. 2019.
FONSECA, T. S.; FREITAS, C. S. C.; NEGREIROS, F. Psicologia Escolar e Educação Inclusiva: A Atuação Junto aos Professores. Revista Brasileira de Educação Especial. Bauru-SP. v. 24, n. 3. 2018.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 7.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 4ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Edições Paz e Terra. 36.ª ed. 2003; 1.ª ed. 1970.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 10.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GUERRA, L. B. O diálogo entre a neurociência e a educação: da euforia aos desafios e possibilidades. Revista Interlocução. v. 4, n. 4, p. 3-12. 2011.
LÉO, M. F. G.; MACHADO, C. Neurociência e Educação. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Universidade Candido Mendes, Instituto A Vez do Mestre, Niterói, 2010.
MIRANDA, C. R.; MORAES, E. F. A Neurociência na Educação Infantil. Revista de Pós-graduação Multidisciplinar. v. 1, n. 5. 2018.
OLIVEIRA, Z. M. R. Como definir uma Pedagogia que oriente o trabalho em creche. Pátio: Educação Infantil. Porto Alegre. v. 5, n. 13, p. 14-16. 2007.
OLIVEIRA, Z. M. R. O currículo na Educação Infantil: o que propõem as novas Diretrizes Nacionais? Consulta Pública. 2010.
PEREIRA, R. L. O papel da educação infantil na construção da autonomia moral: Uma revisão da literatura. (Monografia). Universidade Federal do Rio Grande Do Sul, Porto Alegre, 2006.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
SILVA, C. L. Professores pensando sobre neurociência e educação. Veras. v. 2, n. 2, p. 232-247. 2012.
SOUSA, A. M. O. P.; ALVES, R. R. N. A neurociência na formação dos educadores e sua contribuição no processo de aprendizagem. Rev. psicopedagia. São Paulo. v. 34, n. 105, p. 320-331. 2017.
TABACOW, L. S. Contribuições da Neurociência Cognitiva para a formação de professores. Pulso Editorial (edição Digital), 2016.
UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de Salamanca. Salamanca: Unesco, 1994.
UNESCO. Declaração de Incheon. Educação 2030: rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Coreia do Sul: UNESCO, 2015.
UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos. Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Tailândia, 1990.
VENTURA, D. F. Um retrato da área de neurociência e comportamento no Brasil. Psicologia: teoria e pesquisa. v. 26, p. 123-129. 2010.
Apontamentos
- Não há apontamentos.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.