CORRELAÇÃO DO ESCORE DE LOCOMOÇÃO DE VACAS LEITEIRAS COM A QUALIDADE DO LEITE

Kauane Rodrigues Santos, Steffany da Paz Fontoura, Giancarlo Negro

Resumo


Neste estudo, foram analisados parâmetros como idade, número de partos, estado
reprodutivo, dias em lactação (DEL), produção de leite, contagem de células somáticas (CCS),
contagem padrão em placas (CPP), porcentagem de proteína, porcentagem de gordura e escore de
locomoção (EL) em 528 vacas. O objetivo foi entender como o EL afeta a qualidade do leite, a
correlação entre o período gestacional e o EL, e o impacto das estratégias de manejo curativo e
preventivo. Especificamente, buscou-se avaliar se vacas com melhores EL produzem leite de qualidade superior, identificando práticas que otimizem a saúde e a produção leiteira. Através da análise dos resultados, foi possível agrupar as vacas em duas categorias principais, entre vacas normais (EL 1 – 65,53%) e vacas mancas (EL’s 2 – 21,02%, 3 – 10,04%, 4 – 2,84% e 5 – 0,38%). A análise mostrou que a CCS apresentou diferenças significativas entre os grupos, com valores de 76.550 CCS/mL para vacas normais e entre 145.000 - 291.190 CS/mL para vacas mancas. Vacas mancas exibiram níveis superiores de gordura (3,14 a 4,15%) e proteína (3,50 a 3,45%) no leite, em comparação com vacas normais (3,09% de gordura e 3,45% de proteína). A produção de leite entre vacas mancas (37,95 a
42,21 kg/mês) e normais (41,69 kg/mês) foi praticamente igual, não apresentando diferenças
estatisticamente significativas, embora haja uma tendência de declínio na produção conforme aumenta o escore de locomoção. Concluiu-se que as vacas mancas apresentam níveis superiores de gordura e proteína no leite, mas sem diferenças significativas na produção e qualidade em comparação com vacas normais.


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