INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL COM SÊMEN CONGELADO EM EQUINOS - TAXA DE PRENHEZ PRÉ E PÓS OVULAÇÃO (Medicina Veterinária)
Resumo
A evolução da equinocultura está ligada a ascensão não apenas dos animais para o lazer,
mas dentro de cada raça a utilização para esportes e exposições, o que tem promovido o aumento da
busca por melhoramento genético que proporciona uma seleção dentro dos planteis dos criadores em
raças variadas. A reprodução equina tem evoluído em busca de maximizar os índices reprodutivos e o
uso da estação de monta que é afetada pelo fotoperíodo em éguas, com isso avaliar o melhor momento
da inseminação artificial pode auxiliar na melhora desses índices. O objetivo da pesquisa foi avaliar a
taxa de prenhez a partir da inseminação artificial com sêmen congelado nos períodos de pré e pósovulação
em éguas. O projeto foi executado em um haras da cidade Ponta Grossa-PR, foram utilizadas
30 éguas hígidas em idade reprodutiva da raça Quarto de Milha doadoras de embrião, elas foram
divididas em dois grupos: pré-ovulação (n=15) e pós-ovulação (n=15), ambos os grupos foram
submetidos a avaliação folicular e indução ovulatória para definição do momento da inseminação
artificial. O sêmen usado foi de diferentes garanhões da raça Quarto de Milha reconhecidos por sua
qualidade reprodutiva e escolhidos devido a critérios genéticos para trabalho. Das 30 éguas avaliadas,
63% apresentaram coleta positiva e destas 58% eram do grupo inseminado na pré-ovulação e 42% do
grupo pós-ovulação. Concluiu-se que a inseminação pré-ovulação se mostrou superior na quantidade
de coletas positivas e na taxa de prenhez, o sêmen congelado obteve taxas semelhantes ao uso do
sêmen fresco.
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