Resumo
Introdução: A cirurgia de redesignação sexual se torna uma opção escolhida por pessoas que sofrem com desforra de gênero, por conta do tamanho da abordagem cirúrgica ela traz diversos impactos na saúde do assoalho pélvico. Dentre as áreas que se destacam nos cuidados para saúde pélvica, está a fisioterapia. Objetivo: Descrever os efeitos do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de cirurgia de redesignação sexual de mulheres transgênero Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa que pesquisou artigos das bases de dados Scielo, BVS, PeDRO e PUBMED que abordassem os efeitos da fisioterapia em mulheres transgênero submetidas a cirurgia de redesignação sexual. Foram incluídos estudos dos últimos dez anos, em inglês ou português, excluindo artigos bloqueados ou sem detalhes sobre intervenções fisioterapêuticas. Revisão de Literatura: O papel da fisioterapia pélvica na reabilitação de mulheres transgênero expõe a eficácia de intervenções como treinamento muscular do assoalho pélvico, terapia manual e educação neuromuscular para tratar dor, disfunções urinárias, vaginismo, e incontinência urinária. Estudos analisados mostram que a fisioterapia pode melhorar significativamente a função do assoalho pélvico, aliviar sintomas e promover uma recuperação mais eficaz, impactando positivamente a qualidade de vida e a função sexual. Considerações finais: Houve um número baixo de artigos encontrados que abordassem a fisioterapia, porém essa área desempenha um papel crucial na reabilitação de mulheres transgênero após cirurgia de redesignação sexual, utilizando técnicas como exercícios terapêuticos e treinamento do assoalho pélvico para melhorar a função, aliviar a dor e otimizar a saúde urinária e sexual. Palavras-Chave: mulheres transgênero; fisioterapia; redesignação sexual.
Referências
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