CONDIÇÕES BUCAIS E A INTERRUPÇÃO DOS ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS NO BRASIL NA PANDEMIA DO SARS COV-2. (ODONTOLOGIA)

Resumo

Introdução: a pandemia de COVID-19 desencadeou mudanças significativas nos háhbitos diários das pessoas em todo o mundo como parte das estratégias para controlar a propagação do vírus. A mais drástica e imediata foi o confinamento em casa, o chamado lockdown, que restringiu a circulação em diversos locais e atividades sociais. Essa medida foi essencial para diminuir a propagação do vírus e controlar o número de contágios, aliviando, ainda que de forma temporária, a pressão sobre os sistemas de saúde. No entanto, o confinamento prolongado trouxe à tona uma série de agravos que afetam a saúde bucal, de maneira direta e indireta, incluindo um aumento nas doenças periodontais e cárie, traumatismo dentário pelo bruxismo e xerostomia pelo consumo de medicamentos do tipo ansiolítico. Tais situações ocorreram em grande parte em razão das recomendações de “ficar em casa”, levando a um aumento significativo nos níveis de estresse e ansiedade, problemas psicológicos que estavam associados tanto aos efeitos primários da pandemia, como ao medo da contaminação, quanto aos efeitos secundários, como a solidão e a interrupção das rotinas diárias. Objetivo: apresentar a possível influência da redução dos atendimentos odontológicos no período da pandemia do Covid-19 com as condições bucais. Metodologia: pesquisa descritiva com métodos mistos utilizando inicialmente uma pesquisa bibliográfica e posteriormente para análise, dados tabulados obtidos no DataSUS (dados empíricos). As buscas eletrônicas de artigos foram nas bibliotecas virtuais Scielo, Pubmed e BVS. Dos artigos selecionados, 26 foram incluídos no estudo. Conclusão: a pandemia de COVID-19 impactou os serviços de saúde, especialmente na odontologia e reabilitação, destacando a dificuldade em manter cuidados contínuos devido às restrições sanitárias. Palavras-Chave: pandemia, agravos bucais, confinamento.