ANSIEDADE E TRAUMA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO (PSICOLOGIA)

Resumo

A ansiedade é, hoje, referida como uma das condições mais comuns na sociedade pós-moderna, alcançando índices alarmantes, comum em indivíduos de diferentes idades e já apresentando seus efeitos num grupo cada vez mais jovem. A OMS publicou, em 2023, que o Brasil é o país com o maior número de ansiosos e destaca que “o estudo concluiu que 9,3% da população brasileira, quase 20 milhões de pessoas, sofrem de ansiedade. O objetivo geral do estudo é analisar o papel do processo terapêutico no tratamento da ansiedade, com base na compreensão do conceito de ansiedade e sua relação com o trauma. A base das ideias percorreu diferentes abordagens e suas compreensões sobre a ansiedade, além de apontar as estratégias interventivas da psicologia clínica em casos de ansiedade. Porém, como destaque, discute-se como traumas de infância podem ser armazenados inconscientemente e permanecer como gatilhos, desempenhando um papel fundamental na vida das pessoas, trazendo respostas adaptativas que vão incidir na composição da personalidade e poderão moldar os padrões de comportamento ansiosos. Concluiu-se que o papel do processo psicoterápico é fundamental, visando entender quando e por que razões os episódios de infância se transformam em feridas ou traumas que, mais tarde, produzirão nos indivíduos modos adaptativos de hipervigilância e medo e, assim, ajudá-los a reconhecer o trauma e obter uma reconexão emocional, desenvolvendo autocompaixão e autoconhecimento, não visando apenas tratar sintomas, mas integrar a experiência traumática na narrativa pessoal, reduzindo seu impacto. Palavras-Chave: ansiedade; trauma; psicoterapia; clínica da ansiedade.