ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA (FARMÁCIA)

Resumo

Introdução: A sífilis é uma infecção bacteriana causada pelo Treponema pallidum, cuja forma congênita, transmitida da mãe para o feto, pode levar a graves complicações. O farmacêutico desempenha papel importante na orientação de gestantes em sua prevenção e quando diagnosticado para adesão ao tratamento, contribuindo para o controle da doença. Objetivo: analisar a atuação do farmacêutico na prevenção da sífilis congênita, enfatizando a relevância do diagnóstico precoce por meio de testes e o acompanhamento da gestante durante a fase pré-natal. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, com base em publicações de 2019 a 2024, para analisar o papel do farmacêutico na prevenção da sífilis congênita, destacando estratégias preventivas e desafios na saúde materno-infantil. Resultado: De acordo com os dados do Ministério da Saúde (2024), evidenciam que a sífilis permanece como uma significativa preocupação de saúde pública no Brasil. Apesar das estratégias de controle, como o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), o país ainda enfrenta altos índices de sífilis adquirida e gestacional, revelando desafios na eliminação da transmissão vertical. Conclusão: A atuação do farmacêutico é imprescindível para a prevenção da sífilis congênita, colaborando para a detecção precoce e a implementação de intervenções terapêuticas adequadas. A integração do farmacêutico nas equipes de saúde materno-infantil pode aprimorar a qualidade do atendimento e consolidar as estratégias preventivas. Palavras-Chave: atenção farmacêutica; prevenção; sífilis congênita.