O ABANDONO AFETIVO MATERNO NA PRIMEIRA INFÂNCIA SOB A LUZ DOS ESTUDOS DE JOHN BOWLBY

Fernanda Paula, Lídia Kummer

Resumo


O presente artigo explora a teoria do apego desenvolvida por John Bowlby (1907-1990) ressaltando a importância do vínculo afetivo entre mãe e bebê para o desenvolvimento emocional e social da criança, nele, destaca-se que essa relação começa na vida intrauterina e que a experiência inicial, incluindo o contato físico e emocional que desempenham um papel crucial na formação para a percepção e confiança do bebê. Em suas pesquisas, Bowlby observou que a ausência de cuidados consistentes pode causar danos severos ao desenvolvimento da criança, prejudicando sua capacidade de formar vínculos saudáveis e afetivos no futuro. O artigo baseado em pesquisa bibliográfica tem como objetivo investigar como a ausência de afeto e negligência na infância influenciam o modo que o indivíduo percebe a si mesmo e o mundo, fornecendo uma visão abrangente da Teoria do Apego, explorando suas implicações para o desenvolvimento infantil e a importância do vínculo afetivo para a formação de relacionamentos saudáveis. Concluiu-se que as contribuições de grandes autores psicanalíticos, com ênfase nos estudos de John Bowlby, acerca da importância do estabelecimento de um vínculo afetivo com uma figura de apego que ofereça proteção, foram e são cruciais para a transformação das práticas de cuidado infantil.

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Referências


FONSECA, Claudia. “Mães "abandonantes": fragmentos de uma história silenciada”.Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 20, n. 1, p. 13-32, abril, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/6bPRT6twHwKnVVrxDRZ6Gtd/?format=pdf〈=pt. Acesso em : 09.abr.2024.

FONSECA, João. O impacto da teoria do apego na psicoterapia infantil. 2015. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

FORNA, A. Mãe de todos os mitos: como a sociedade modela e reprime as mães. Rio de Janeiro: Ediouro,1999.


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