Paulo Freire e Michel Foucault: uma conversa sobre educação inclusiva

Denise de Oliveira Alves, Maria Zeneide Carneiro Magalhães de Almeida, Welson Barbosa Santos

Resumo


Resumo: O artigo discute o pensamento de Paulo Freire, mais especificamente na obra Pedagogia do Oprimido (FREIRE, 1987) enquanto possibilidade de avançar na reflexão sobre as práticas pedagógicas que têm sido nominadas como “educação inclusiva”. Em Paulo Freire buscamos elementos que atestam a impossibilidade de levarmos adiante qualquer projeto de escola inclusiva, se não conseguirmos romper com a “concepção bancária de educação”. E, em Foucault (1987; 2007) buscamos estruturar a noção de normalidade que se arrasta desde muito antes de as sociedades contemporâneas discutirem inclusão de pessoas com deficiência e, desde então, tem estabelecido critérios de distinção entre os indivíduos, os que são “úteis” e os que são “inúteis”. Ambos se debruçam sobre a escola, a educação e seus vícios, e a consideram como local que não cumpre seu papel de liberdade (Freire), nem tampouco prepara para uma vida como obra de arte (Foucault).

 

 

Palavras chaves: Educação inclusiva; Paulo Freire; Michel Foucault

 


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