Propriedades neurogênicas de plantas da família Lamiacea em roedores: uma revisão de literatura

Thiago Maldonado, Débora Afonso Silva Rocha

Resumo


Doenças neurológicas afetam cerca de um bilhão de pessoas no mundo, das quais 24 milhões são classificadas como neurodegenerativas. Até o momento, não existe uma cura para a maioria destas patologias, somente tratamentos paliativos que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida desses indivíduos. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura disponível sobre possíveis substâncias encontradas em plantas da família botânica Lamiacea que auxiliam o processo de neurogênese adulta em roedores, visando utilizar os resultados para ampliar as capacidades e limites do campo farmacológico de substâncias utilizadas para tratamento das doenças neurodegenerativas humanas. Foram utilizadas palavras-chave “neurogenesis; ethnobotany; medicinal; Lamiacea; rodent; mice; rats; neurodegeneration; neurodegenerative; neuroprotector; prevention; mentha; excitotoxicity; oxidative stress; neurotoxicity; neurotrophic; neurogenic; alzheimer; parkinson; Ocimum; Lavandula; Melissa; Rosmarinus; Salvia” nos bancos de dados online Pubmed, Google Scholar, Research Gate, Academia.edu e Scopus publicados nos últimos 11 anos. 19 artigos preencheram os critérios da pesquisa. Foram encontrados estudos sobre os gêneros Ocimum, Mentha, Lavandula, Salvia, Melissa e Rosmarinus utilizando diferentes modelos de neurodegeneração e apresentando resultados diversos como: melhora de funções motoras; atividades anti-apoptóticas; indução de fatores neurotróficos cerebrais; com a maioria evidenciando efeito neuroprotetor antioxidante após administração dos extratos. Foi possível verificar a atividade neurogênica e neuroprotetora de algumas espécies pertencentes à família botânica Lamiacea em roedores. São necessários outros estudos para que se possa confirmar os efeitos e resultados relacionados a esses extratos. Além disso, destaca-se a necessidade de se realiza estudos em seres humanos, pois existem diferenças bioquímicas e fisiológicas entre estes roedores e a espécie humana.


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