Revista Educação In Loco

Quanto maior o nível de desenvolvimento pessoal, mais podemos contribuir para a aprendizagem dos outros. Nossa capacidade de aprender influencia nossas possibilidades de ensinar. E, é esse o principal objetivo da RevistaEducação In Loco, é educar e ajudar a transitar em mundo de certezas para um mundo incerto através de novas perguntas. Uma educação aberta e ativa nos oferece mais chances de aprender com tudo e com todos, de confrontar nossos valores com os dos demais, de rever nossas crenças e escolhas, de fazer perguntas mais desafiadoras, de não ter respostas para tudo. 

Para apresentar o nosso Prefácio, trazemos uma frase de Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem!” E assim, apresentamos com muito orgulho o prefácio feito pelo Prof. Luiz Síveres, que com muito carinho e sabedoria abrirá a 2ª Edição da Revista Educação In Loco. A organização dos artigos inicia com o trabalho, A interação entre aprender e ensinar , que apresenta o conceito de sentido e perpassa pela subjetividade espontânea, já o significado é a concretização lógica da aprendizagem

Apresentamos também, o artigo  A relevância da educação a distância (EAD) e o ensino híbrido na atualidade, este estudo apresenta como a era digital tornou-se um grande aliado para os alunos e professores e muito contribuiu com o processo ensino/aprendizagem, mas, somente o uso da tecnologia não era suficiente. Diante dessa preocupação surgiu o Ensino Híbrido. 

A pesquisa que trata da Educação das relações étnico-raciais e a lei 10.639/03: uma breve incursão histórica, faz uma breve incursão histórica da exclusão do negro no contexto social e educacional, abordando também a sua luta em busca de conquistas em relação a igualdade racial e a inserção da história do afro-brasileiro e africano no contexto educacional, conquista efetivada no âmbito legal por meio da lei 10.639/03 e 11.645/08.

Continuando nossa travessia pelos estudos, temos Educação Inclusiva: o cotidiano do deficiente visual no Ensino Fundamental, que questiona como incluir o Deficiente Visual (D.V.) no contexto da aprendizagem das atividades do ensino fundamental. 

O estudo interativo acerca da teoria Walloniana, busca apresentar que a aprendizagem se constitui na relação com o outro, na disposição em ouvir, em falar e em perceber o valor cultural, social e histórico de cada ser aprendente.

Complementando os estudos acerca do percurso aprendente, apresentamos a pesquisa A interação entre aprender e ensinar, onde trazemos o interacionismo de Vygotsky e suas colaborações acerca do sentido e do significado no processo de ensino e aprendizagem. 

O artigo Um novo olhar sobre livro didático de Geografia e as perspectivas para o ensino em tempos de pós pandemia, busca evidenciar as mudanças, ocorridas no mundo, e consequentemente na geografia, influenciam o ensino da disciplina e a formação dos novos professores, sendo, certamente, alvo de debates nas academias. 

Adiante, trazemos uma entrevista que trata do Desenvolvimento humano: o núcleo da inclusão educacional, situando-o no âmbito sociocultural e, a partir de reflexões mais amplas, entrevista-se o Prof. Dr. Célio da Cunha – com pós-doutoramento na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia (Lisboa). Atualmente, ele é professor do Programa de Mestrado e Doutorado da Universidade Católica de Brasília. Possui vasta quantidade de publicações nacionais e internacionais, a maioria delas voltada para políticas públicas educacionais. 

E por fim, fechamos com a resenha, Os múltiplos impactos provocados pela construção de uma barragem contextualizados no filme “Narradores de Javé”, o filme suscita vários debates, porque confronta o público que o assiste com uma variedade de significados que emergem das vivências de seus personagens.

Uma excelente leitura a todos!

Profª. Dra. Rosa Jussara Bonfim Silva Volume 2, Número 2: